quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Análise Psicológica dos Personagens da Série Porradaria

Olá a todos!

Este é meu último artigo aqui neste blog, onde decidi fazer uma análise do perfil psicológico dos personagens da série Porradaria. Caso algum psicólogo diplomado quiser discordar, sinta-se à vontade, afinal, tenho apenas 6 meses de Psicologia da Educação nas costas, que fiz em 2010, e alguns poucos livros de Psicologia que li, que abordam o tema de maneira bem superficial.

Me lembro vagamente de ter ouvido uma análise semelhante de um querido conhecido, o Mr. Darkness, um dos poucos Youtubers que falaram bem dos meus projetos em seu canal. Diferente do Gemaplys, que passou a fazer sucesso depois de falar mau do meu jogo e do Mineirinho. Porém, os vídeos que ele fez sobre o Porradaria 2: Pagode of the Night sumiram, e infelizmente, não poderei confirmar nada. Talvez eu esteja enganado ou seja mesmo uma "mente brilhante", mas vamos lá!

O Ninja


Trapaceiro infame que fugiu do Sindicato Global dos Assassinos (SGA) para se aposentar. Queria apenas um lugar tranquilo para comer batata frita e curtir sua aposentadoria.

O Ninja foi fortemente inspirado em personagens como o Kakashi, do mangá escrito pelo Masashi Kishimoto, Naruto, e o Ninja Púrpura, do mangá escrito pelo Akira Toriyama, Dragon Ball, e claro, é uma paródia deles. Seu estilo de jogo se assemelha muito ao do personagem omonimo da série Megaman e do Ryu Haiabusa, da trilogia original do NES, Ninja Gaiden.

Quem é esse Ninja? Ninguém sabe. Só sabemos que ele tem uma péssima fama e fica implícito que ele não gosta realmente de matar (é possível se esquivar da maioria dos inimigos com o Bushin no Jutsu) e quer se aposentar. Sempre ataca à distância, o que demonstra covardia e subterfúgio, típico dos ninjas históricos.

Na sequência, Porradaria 2: Pagode of the Night, ele também tem acesso à magias, e um detalhe que provavelmente passou desapercebido, é que ele pode lançar mais magias simultaneamente do que o Espadachim.

Enfim, ele é apenas um velho experiente e maduro que se tornou trambiqueiro por necessidade, está cansado de trabalhar e só quer descansar.

O Espadachim


Um jovem ingênuo que quer se vingar do Ninja, ninguém sabe o motivo (exceto quem jogou o Porradaria 2: Pagode of the Night até o final). Diferente do Ninja, esse cara é valoroso e destemido, sempre atacando os inimigos de perto e encarando os problemas de frente. Isso o torna mais forte e resiliente do que o Ninja.

Ele representa a ingenuidade da juventude e isso é claramente observável em seus diálogos. Obviamente, ele é uma paródia do Himura Kenshin, do mangá escrito pelo Nobuhiro Watsuki, Samurai X, sendo totalmente o oposto desse personagem. Ele tem uma jogabilidade que se assemelha ao do Alucard do Castlevania Symphony of the Night, equipado com uma espada, Samus Aran do Super Metroid e o Zero da série Megaman X.

O Espadachim é apenas isso: Um jovem imaturo, inexperiente e sem noção, que quer se vingar a qualquer custo do Ninja. Diferente do Ninja, que é egoísta, ele é totalmente altruísta e se sacrifica pelos outros, apesar do desejo de vingança.

Vladmirson


O personagem da DLC de Porradaria 2: Pagode of the Night. Muita gente o confunde com o Snacklord, uma espécie de clone malvado, fruto de uma experiência mal-sucedida e o último chefe do jogo.

Vladmirson finge de mau para impor respeito, mas no fundo é bonzinho, e por isso levou um baita calote e foi a falência. Vladmirson também é uma paródia do Alucard, tanto da série Castlevania, quanto do mangá escrito pelo Kohta Hirano, Hellsing. Seu estilo de jogo é como se fosse uma fusão entre o Ninja e o Espadachim, só que transformado em Super Saiajin Nível 2.

Em outras palavras, ele é um cara que tentou vencer na vida honestamente, mas por ser orfão e não ter nenhum apoio, percebeu que teria que ser trambiqueiro para vencer e foi ingênuo. A verdade é que Vladmirson só foi a falência porque não tinha a maturidade do Ninja e, quando tentou ser trapaceiro que nem ele, se deu mal. E sua trapaça foi justamente tentar criar o lendário Saco de Batatas Fritas Infinitas.

Conclusão

Eu poderia fazer uma análise mais detalhada aqui? Falar de Psicanálise, Freud, Jung e coisas do tipo? Poderia. Mas em vez de escrever um artigo, eu estaria escrevendo um livro. E quem iria querer ler até o final?

Só lembrando que a interpretação da obra do ponto de vista da Psicanálise muitas vezes diz mais sobre a própria pessoa do que sobre o artista. Teste de Rorschach vos lembra alguma coisa?

A única coisa que eu gostaria de dizer antes da minha despedida é que o mundo dos negócios é realmente uma guerra. Não consegui concluir o curso Técnico em Administração que comecei em 2012, mas mesmo assim, aprendi muita coisa, inclusive, já tinha lido A Arte da Guerra, antes mesmo de ter entrado nesse curso. E o resultado sempre vai ser esse: A captura do mais fraco, pelo mais forte. E eu perdi por desvantagem numérica.

Estou dizendo que sou trapaceiro e desonesto? Que aplico golpes e tiro proveito das pessoas? Não e ainda tive que gastar dinheiro com advogados. A lição de moral que quero deixar é: Vença honestamente ou perca com classe. E eu perdi com classe.

No fundo, no fundo, bem lá no fundo, o Vladmirson acabou representando minha persona aqui, apesar de eu não ser necessariamente órfão e nem estar devendo ninguém, muito pelo contrário. O cara pode ser muito inteligente e dedicado no que faz, mas foi bobo, ingênuo e nem um pouco maquiavélico. Que nem eu, em 2018, que já estava totalmente falido e segurando as pontas aos trancos e barrancos. Eu estava trabalhando que nem louco tentando me reerguer, acumulando tarefas e tendo esgotamento nervoso por causa disso.

A título de curiosidade, Vladmirson também tem dois finais alternativos no Porradaria 2: Pagode of the Night. O bom e o ruim.

Mas, afinal, quem é esse Alysson L. Neto, o CleanWater da CleanWaterSoft? Quando muito, esse cara aparecia brevemente em citações da Desciclopedia. Nem mesmo um artigo na Wikipédia sobre ele existe, diferente do Koji Igarashi e Keiji Inafune, dois grandes nomes do mercado e os quais me inspirei e não só respeito, como também admiro muito. Quando muito, esse cara tem apenas duas entrevistas: a primeira, que foi originalmente publicada no site Código Fonte, feita pelo C. Aquino quando ele estava em seu auge, e a segunda, publicada no Aperta o X, quando ele faliu.

Em todo caso, os jogos da CleanWaterSoft sempre estarão disponíveis gratuitamente neste link abaixo:

E o meu trabalho recente, que hoje é meramente um hobby e está longe de render algo decente para me sustentar, neste link abaixo:

E pra quem só compra na Steam, um projeto realmente tosco feito nas coxas. O remake do REMAKE:

Até mais ver!